segunda-feira, 22 de dezembro de 2008


É no fazer que o individuo coloca para fora a sua constituição e o seu mundo interno. Apropriando-se dessa relação, a terapia ocupacional usa o instrumento atividade humana para entrar em contato com conteúdos internos, criando uma relação dialética entre sujeito/terapeuta .
O ímpeto para acessar processos internos, faz com que a prescrição de atividades seja um recurso sem receitas e métodos, dependendo da relação indíviduo-atividade-terapeuta para compreender e transformar o conteúdo subjetivo que aparece sutilmente, ou não, nos encontros.
Ana Paula


“A terapêutica ocupacional era um território vazio onde eu teria relativa liberdade para agir. Lidando com atividades manuais e expressivas, processando-se, sobretudo em nível não-verbal, compreende-se que esse tipo de tratamento não goze de prestígio na nossa cultura tão deslumbrada pelas elucubrações do pensamento racional e tão fascinada pelo verbo” ( Nise da Silveira)

Um comentário:

andre miolo disse...

parabéns! Bem vinda a blogsfera!
abç
andre